16 C
Lisboa
28 de Março, 2024
Fito-Tema

Nem sempre comprar num mercado local ou de rua é sinónimo de mais qualidade

mercados

Não se trata de apelar ao medo, mas antes invocar uma atitude crítica e consciente da nossa população.

Quando consumimos frutas e hortícolas frescos que comprámos numa loja ou superfície comercial, podemos estar seguros que o vegetal ou fruto que comprámos foi sujeito a um vasto conjunto de regras e de verificações antes de chegar às prateleiras. Se consultar o último relatório da Autoridade Europeia de Segurança Alimentar, vai confirmar esta mesma informação. E se perguntar a um agricultor que venda para uma grande superfície, este saberá dizer-lhe o quão rigoroso e estrita é esta seleção dos produtos.

Portanto, o facto é que os alimentos adquiridos no comércio de loja têm uma grande garantia de segurança. Nos mercados de rua, apesar da sua importância local e regional, não existem análises efetuadas aos produtos agrícolas comercializados. Isto não significa obrigatoriamente que não sejam seguros; mas o que é facto é que não temos essa garantia, pelo simples facto de que, na sua maioria, não foram analisados.

Quanto ao valor nutricional dos produtos, depende do código genético e não do local de compra.

Vale a pena considerar os factos.

Posts relacionados

16 de Outubro | Dia Mundial da Alimentação

ANIPLA

Olivier de Matos | Entrevista à EUROACTIV 2023

ANIPLA

A chegada do verão e os desafios para o setor agrícola: o que podemos aprender com a Smart Farm Virtual?

ANIPLA

10 comentários

Dulce Reis 11 de Junho, 2017 at 11:32

Vale a Pena pensar, que ao comprarmos produtos no comércio local estamos ajudar a economia local e que os impostos são pagos em Portugal, enquanto que nos super e ipermercados estamos a contribuir para a riquezas dos grandes grupos económicos, que nem impostos pagam em Portugal, tendo a sua sede fiscal em países com Holanda e Luxemburgo onde a carga fiscal das empresas e menor!,,,,,,
JÁ AGORA VALE A PENA PENSAR NISTO!!!!!!!!!!!!!!!!

Responder
MARIA DINA BASTOS 12 de Junho, 2017 at 20:39

DESCULPE MAS A FRUTA DO MERCADO DE RUA NÃO TEM OS PESTICIDAS QUE TEM A FRUTA DAS LOJAS OU GRANDES SUPERFÍCIES, TUDO TEM A VER COM A QUANTIDADE DE PRODUÇÃO PARA ABASTECER ESSES MERCADOS . COMO CONSUMIDORA DE FRUTA MINHA E DE MERCADOS LOCAIS LAMENTO TAL COMPARAÇÃO.

Responder
Anipla 28 de Setembro, 2017 at 17:10

Olá Maria Dina Bastos, obrigada pelo seu comentário. Os produtos agrícolas, nomeadamente frutas e hortícolas frescos comercializados no comércio de loja, cumpre um conjunto de regras e de verificações antes de chegar às respetivas prateleiras. E estes controlos são efetivamente rigorosos e apertados. Os agricultores que vendem para as grandes superfícies que o digam. São sujeitos a escrutínios em muitos aspetos. Efetivamente este controlo não existe nos alimentos vendidos em mercados locais ou de rua, e isto não significa que não sejam seguros; mas a verdade é que não temos essa garantia, pelo simples facto de não terem sido sujeitos a verificações.

Responder
Fernando 25 de Junho, 2017 at 7:19

Vocês estão a espalhar mentiras. O valor nutricional dos produtos não depende apenas do código genético, aliás, o código genético é desprezável quando comparado com o que realmente importa. O valor nutricional primeiro depende da qualidade do solo, do conteúdo mineral do solo, da saude , equilíbrio e quantidade de fungos bactérias, e muitos outros organismos e micro-organismos. O valor nutricional é diretamente proporcional á saude o ecocistema do solo aonde a planta cresce. Este é o maior fator que influência os nutrientes. Mas há outros claro.

Responder
Ângela Rosa 25 de Junho, 2017 at 7:37

Sim mas não empoderar o local é favorecer a agro industria e todos os problemas sociais e ambientais que acarreta. Há cada vez mais a nivel local, produtores biológicos certificados e produtores não biológicos que usam o minimo de produtos. tóxicos e de sintese.

Responder
Anipla 28 de Setembro, 2017 at 17:12

Olá Ângela Rosa, obrigada pelo seu comentário. Felizmente que se vem constatando que na nossa agricultura os produtos fitofarmacêuticos são utilizados de forma mais segura e sustentável. Independentemente da escala ou tipo de agricultura, o agricultor, por via da sua profissionalização e certificação, tem cada vez maiores preocupações que vão garantindo que os alimentos que colocam à disposição de todos são cada vez mais seguro

Responder
Teresa 1 de Julho, 2017 at 7:59

Pois, mas nas frutas e hortícolas frescos que compramos numa loja ou superfície comercial, nada é dito sobre o uso de pesticidas ou outros promotores químicos, nem se foi respeitado o espaço entre a administração de químicos e a recolha para venda, nem se s produtos são ou não geneticamente modificados. E quem são ou existem (?) fiscais no terreno a ver como os agricultores os produziram?Salvo erro a DECO fez um estudo em que analisou vários destes produtos e estavam cheios de pesticidas, são um veneno. Sem fiscais e etiquetas que informem o público do modo de produção e garantam que os produtos estão livres de perigosos químicos ou radiações ou outros, certificação garantida de pureza desses produtos, eles podem ser tão ou mais perigosos que os de rua. Os ananases da Costa Rica, por exemplo, são regados com pesticidas e ninguém fala nisso. Só os produtos de agricultura biológica apresentam alguma garantia, dentro do que é possível num mundo já todo poluído.

Responder
Anipla 28 de Setembro, 2017 at 17:14

Olá Teresa Rocha, obrigada pelo seu comentário. A agricultura é cada vez mais uma atividade profissional, bastante regulamentada, de forma a garantir a segurança do produto final que é disponibilizado ao consumidor. Anualmente é efetuado pela EFSA (European Food Safety Authority), a monitorização dos alimentos, através da recolha e análise de várias amostras. Os resultados desses estudos, realizados a nível europeu, são orientadores da forma como os produtos fitofarmacêuticos são utilizados. Mas, o mesmo acontece com os produtos de origem biológica, que também utilizam produtos fitofarmacêuticos no seu modo de produção e estão também sujeitos a análises de resíduos. O relatório da EFSA relativo a 2015 [http://www.efsa.europa.eu/en/press/news/170411] e publicado este ano refere, e passamos a citar “O risco para os consumidores permanece baixo”.

Responder
Catarina Lourenço 3 de Julho, 2017 at 10:02

Concordo… Mas quando conhecemos os produtores, e temos uma relação de confiança com eles, os produtos locais torna-se mais seguros, tanto pela sua forma de produção como pela menor manipulação e exposição a contaminações. E, da minha experiência, têm mais sabor, pois são colhidos o mais perto possível da data de venda, muitas vezes no próprio dia. ?

Responder
Gasparoux 7 de Julho, 2017 at 20:57

Je ne suis pas de votre avis cela est prouvé pour traitement des pommes plus le verger est important en surface plus le nombre de traitement.chimique est énorme plus de 50 sorte de traitement dans les vergers industriels les petits producteurs que l’on trouve sur les marchés ne traite pratiquement pas.Ils n’ont pas les finances pour acheter les produits chimiques que vous recommander pour le suivi des controles pas obligatoire en agriculture standard ou raisonnée

T

Responder

Responder a Anónimo Cancelar resposta



Utilizamos cookies para melhorar a experiência do utilizador, personalizar conteúdo e anúncios, fornecer funcionalidades de redes sociais e analisar tráfego nos websites. Partilhamos informações com os nossos parceiros de redes sociais, de publicidade e de análise, que as podem combinar com outras informações que lhes forneceu ou recolhidas por estes a partir da utilização daqueles serviços. Consente? Mais informações sobre cookies e processamento dos seus dados pessoais, consulte a nossa Politica de Privacidade.

Aceitar Ler mais