Os registos do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) nunca indicaram um outubro tão quente como o deste ano. Isto significa que desde 1931, ano em que o IPMA iniciou os registos, nunca houve tanto calor em outubro como o que se verificou no passado mês, com recordes de temperatura e ausência de chuva. Registaram-se duas ondas de calor e a primeira, de 1 a 16 de outubro, é das mais longas de sempre nesta altura do ano. No final do mês, 75,2% do território nacional estava em seca extrema, quando em Setembro o valor era de 7,4%.
Segundo o Boletim Climatológico do IPMA, em Setembro, 81% de Portugal Continental encontrava-se em seca severa. Foi também um mês “extremamente quente”, com um aumento da área em situação de seca severa e extrema, adiantou o IPMA.
As condições climatéricas têm afetado a produção agrícola e o desenvolvimento normal de várias culturas.