fitosíntese

Dieta Mediterrânea promovida em campanha nacional.

Resolução da Assembleia da República recomenda ao Governo a promoção da dieta mediterrânea e da produção nacional.

O Parlamento quer que o Governo promova a dieta mediterrânea ajudando, assim, a valorizar a produção agrícola nacional e a disseminar boas práticas alimentares. Numa resolução publicada em Diário da República, a Assembleia da República recomenda ao Governo que “desenvolva uma campanha nacional de promoção e valorização da dieta mediterrânea, nomeadamente, junto dos refeitórios escolares e outros refeitórios públicos, respeitando as dietas alternativas já previstas na lei”.

Esta resolução teve como base uma proposta do PCP onde se lê que a promoção da dieta mediterrânea poderá ter “um efeito positivo na economia e na produção agrícola, nacional tendo em conta que a dieta mediterrânea tem como elementos base o pão e o azeite”. “Na dieta mediterrânea têm ainda uma importância fundamental consumo de peixe, consumo moderado de carne, com forte presença das aves e pequenos ruminantes, de produtos de horta e de produtos silvestres. Também estes produtos poderão ser muitos valorizados”, lê-se na proposta.

Em Dezembro de 2013, a dieta mediterrânea foi classificada pela Unesco como Património Cultural Imaterial da Humanidade, na sequência de uma candidatura apresentada por Chipre Croácia, Espanha, Grécia, Itália, Marrocos e Portugal. Esta dieta, sublinha a Unesco, envolve “um conjunto de saberes-fazer, conhecimentos, rituais, símbolos e tradições sobre técnicas agrícolas, pesca, criação de gado, conservação, processamento, preparação e, especialmente, partilha e consumo de alimentos”.