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19 de Abril, 2024
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Cereja portuguesa é pouca, mas já chegou e encantou

A chuva parecia não querer deixar chegar o apetecido fruto à casa dos portugueses. Mas eis que as duas bolinhas encarnadas e suculentas unidas por um galho verde começaram a surgir um pouco por todo o lado. Cerca de sete mil toneladas são quanto a Câmara Municipal do Fundão estima para a produção de cerejas este ano.

Já o Instituto Nacional de Estatísticas (INE) prevê que o ano de 2018 feche com uma produção total de 2.975 quilogramas de cerejas por hectare. Por causa das condições climatéricas pouco favoráveis, prevê-se, globalmente, uma diminuição no rendimento unitário de 5%.

As áreas de cultura de cereja mais representativas, em Portugal, são a Cova da Beira, Resende, Alfândega da Fé e Portalegre. Só na região do Fundão, com uma área entre 2.000 e 2.500 hectares de pomares, as cerejas já representam mais de 20 milhões de euros por ano na economia local, incluindo subprodutos e negócios associados.

Provenientes sobretudo de explorações de pequena dimensão, as cerejas nacionais têm evoluído na sua forma de comercialização, concretamente nas regiões onde há a criação de Denominações de Origem Protegida e de Indicações Geográficas Protegidas. Ou seja, em regiões como a Beira Interior e o Alentejo, várias organizações de produtores e associações trabalharam no sentido de concentrar a oferta, diversificar a embalagem e até certificar os produtos de melhor qualidade.

Mas as cerejas, além de saberem bem, também fazem bem à saúde. São ricas em cálcio, fósforo, ferro, lipídeos e flavonoides e funcionam como pequenos anti-inflamatórios, além de conterem vitaminas A, B1, B2, B5 e C. Com um baixo valor calórico, as cerejas são um ótimo alimento para sobremesas ou para petiscar em qualquer lugar.

Foi justamente com ambição de estar em qualquer lugar que foi lançada mais uma Campanha da Cereja do Fundão 2018, que inclui várias iniciativas, com destaque para a Rota Gastronómica da Cereja do Fundão 2018, um projeto que se estende por todo o país (até finais de junho) e que envolve vários restaurantes conceituados da capital, Porto, Alentejo e Algarve. A regra é confecionar pratos com a famosa cereja. E bom apetite.

Para mais informações, visite o site do INE.

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