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21 de Novembro, 2024
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Dia Mundial da Alimentação é mote para debate do sector agrícola na TSF

Tomando como referência o dia 16 de Outubro, Dia Mundial da Alimentação, o programa “Terra a Terra” da TSF aproveitou esta data e reuniu alguns dos intervenientes de dentro e fora do sector, para uma conversa em que se debateram temas como a segurança dos consumidores, a moderna agricultura e o ambiente.

O programa integrou a gravação de uma reportagem de apresentação da Smart Farm, acompanhada pelo técnico da Anipla João Cardoso, intercalada por uma conversa com convidados de relevo.

O programa está disponível na versão integral no site da TSF, e a gravação da conversa em estúdio pode ser assistida no vídeo no final deste texto.

António Lopes Dias, Diretor Executivo da Anipla, iniciou o debate referindo o papel dos produtos fitofarmacêuticos como parte da solução para os problemas que os agricultores enfrentam diariamente, tais como as pragas, doenças, infestantes ou alterações climáticas. No que à segurança dos consumidores diz respeito, o responsável da Anipla introduziu ainda os dados do relatório da EFSA que atesta a segurança dos alimentos da União Europeia.

Tema que levanta a preocupação da Quercus, cujo Presidente da Direção, João Branco, mostrando-se cético relativamente aos resultados do relatório da EFSA refere: “não sabemos que outros produtos pesticidas que não integram estas análises, poderão estar nos alimentos”, embora tenha reconhecido que “existe atualmente uma muito maior segurança”.

Para a Bastonária da Ordem dos Nutricionistas, Alexandra Bento, devemos confiar nos dados apresentados pelas agências científicas, “Se uma agência como a EFSA nos ver dizer (…) que os produtos da agricultura não têm resíduos de pesticidas que possam perigar os consumidores, é uma nota de tranquilidade”. A responsável mostrou-se preocupada com a diminuição do consumo de produtos de origem vegetal, “o que está à vista no que são os resultados de saúde da população portuguesa”.

Por seu lado, Ana Paula Carvalho, subdiretora da Direção Geral de Alimentação e Veterinária, partilhou o papel indispensável dos produtos fitofarmacêuticos para a agricultura, uma vez que “se não tivéssemos determinados dispositivos que são homologados e avaliados pelos serviços oficiais (…) em algumas situações não haveria colheita”, referindo as dificuldades com que se deparam os agricultores nos dias de hoje.

José Palha, produtor e presidente da ANPOC, não tem dúvidas da dificuldade de alimentar uma população mundial em crescimento, conduzindo “a necessidade de aumentar a produção em cerca de 70%, obrigando os agricultores a serem mais eficientes, e essa eficiência passa por usar a tecnologia disponível, como por exemplo a agricultura de precisão, que permite tratar os problemas das culturas apenas quando e onde ela é necessária. Temos que praticar uma agricultura intensiva de forma completamente sustentável”.

Conheça este debate, veja o vídeo abaixo.

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