O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem reavaliado e renegociado alguns dos mais importantes tratados de comércio internacional com estados importantes como a China, México, Canadá e Europa. Recentemente, Jean-Claude Juncker, Presidente da Comissão Europeia (CE) e o líder norte-americano anunciaram ao mundo um acordo que permite aumentar o comércio em diversas áreas e produtos, sobretudo grãos de soja.
Assim, os últimos números sobre as importações de soja da União Europeia (UE), mostram que os Estados Unidos passaram a ser o principal fornecedor deste mercado com uma quota de 52%, contra os 25% relativos ao mesmo período do ano passado. Isso coloca os EUA à frente do Brasil (40%), segundo maior fornecedor da UE, seguido do Canadá (2,3%), Paraguai (2,3%) e Uruguai (1,7%).
Segundo o comunicado da CE, em comparação com as 12 primeiras semanas do ano de comercialização de 2017 (julho a meados de setembro), as importações da UE de grãos de soja dos EUA subiram 133%, para 1.473.749 toneladas. No primeiro relatório, emitido a 1 de agosto de 2018, e cobrindo as primeiras cinco semanas da atual campanha de comercialização, as importações totalizaram 360.000 toneladas, correspondendo a um aumento de 280% em relação ao ano anterior.
A produção de soja em Portugal é ainda baixa, concentrando-se em pequenas áreas nas regiões do Centro e Sul do país, onde a produção é insuficiente para satisfazer as necessidades do país nesta oleaginosa.