O mais recente estudo conduzido pelo World Resources Institute (WRI), como o apoio do Banco Mundial e das Nações Unidas (ONU), vai ao encontro de um dos temas mais quentes e em análise nos últimos dias: Como podem os alimentos geneticamente modificados ser a solução? A verdade é que podem, segundo o próprio relatório.
A projeção é de que em 2050 a população mundial chegue aos cerca de 10 mil milhões e, sem medidas adequadas, não conseguiremos acompanhar as necessidades alimentares a esta escala. Uma realidade que se torna verdadeiramente preocupante. Na análise ao demais relatório produzido, há já soluções apresentadas que devem ser o caminho para um futuro sustentável de alimentos.
O que é acima de tudo urgente começar a assegurar, são as verbas fundamentais ao avanço da ciência e tecnologia neste sentido. O aumento de investimento em áreas como a engenharia genética deverá tornar-se um caminho obrigatório para os países desenvolvidos. As alterações climáticas e o aumento da população mundial – que tanto preocupa o futuro da produção de alimentos – podem, e devem, ser enfrentadas através da produção artificial.
Uma questão que surge automaticamente na cabeça da população quando se fala em comida artificial: “E os nutrientes?”. Esta questão, presente também no relatório, está mais do que estudada. A alimentação artificial podem conter o mesmo grau (ou até superior) de nutrientes oferecidos por alimentos comuns.
O relatório prevê também algumas soluções que nos permitem explorar formas de reduzir a procura, aumentar a produção, restaurar florestas e áreas húmidas, aumentar o fornecimento de peixe e reduzir as emissões de gases do efeito estufa da agricultura. É aqui que entra a sustentabilidade das medidas recomendadas. Não só com a preocupação de manter alimentos disponíveis para o aumento da população, até 2050, mas também fazê-lo sem ocupar mais terrenos para agricultura, ao mesmo tempo que reduz as emissões de gases de efeito estufa do sistema alimentar.